Milhões de pessoas na capital financeira da Índia voltaram ao trabalho na quarta-feira, enquanto o primeiro-ministro Manmohan Singh afirmava que o país não vai se render ao terrorismo.

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Investigadores disseram que preparam retratos falados de três suspeitos vistos em alguns dos locais das sete explosões coordenadas que mataram pelo menos 186 pessoas. A suspeita recai sobre radicais baseados no Paquistão lutando contra a dominação indiana sobre a região da Caxemira.

Temos pistas sobre três pessoas - disse Sanjeev Dayal, oficial de polícia, sem dar detalhes.

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Os ataques de terça-feira parecem ter tido por alvo o coração da bem-sucedida história econômica do país, mas horas depois os moradores da cidade estavam de volta ao trabalho, e a bolsa de valores estava firme.

- Ninguém pode fazer a Índia se ajoelhar - disse o primeiro-ministro, em discurso à nação. Ninguém pode se interpor no caminho de nosso progresso. Vamos vencer esta guerra contra o terror.

Um analista britânico disse que acha possível que os terroristas de Mumbai tenham sido inspirados pelos ataques de Londres e Madri.

- É uma tentativa de inspirar medo e terror nas mentes do povo e lançar uma nova onda de violência entre hindus e muçulmanos - disse Peter Lehr, do Centro para Estudo de Terrorismo e Violência Política, na Universidade St. Andrews, na Grã-Bretanha - disse ele.

A polícia informou que fez várias batidas dentro de e em volta de Mumbai.

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