As nove pessoas que ficaram feridas nesta sexta-feira (24) perto do Empire State Building, em Nova York, foram atingidas por disparos efetuados por policiais. As informações foram divulgadas neste sábado (25) pela rede de TV CNN, que cita o chefe de polícia Ray Kelly.

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Os nove turistas que aguardavam na fila para visitar o mirante do arranha-céu foram atingidos. Os visitantes estão hospitalizados, mas não correm risco de morte.

Nesta sexta-feira, a polícia de Nova York informou que o atirador -- que matou um ex-colega de trabalho-- tinha uma ordem de restrição para não se aproximar da vítima. O próprio atirador foi morto após o incidente. De acordo com os agentes, Jeffrey Johnson, 58, havia agredido a vítima, identificada como Steven Ercolino, 41, em abril. Na ocasião, os dois trabalhavam na Hazan Imports, empresa da que Johnson foi demitido do cargo de designer de acessórios femininos.

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Ercolino, que era vice-presidente da empresa, prestou queixa na polícia pela agressão e o atirador foi condenado a não se aproximar dele. Em depoimento à polícia, ele descreveu Johnson como "um empregado insatisfeito".

Segundo o chefe de polícia, ambos se acusaram de assédio enquanto trabalhavam na empresa. Em entrevista à emissora de televisão Fox News, o pai da vítima, Frank Ercolino, lamentou a morte. "Steven era um filho maravilhoso. Era um filho e uma pessoa muito boa".

Kelly também disse que a ocorrência foi comunicada por um operário de uma construção próxima, que viu Johnson com a arma em uma bolsa preta embaixo do braço. Dois policiais antiterrorismo que trabalham na porta do Empire State Building, o mais alto de Nova York, tentaram fazer a prisão. É o terceiro tiroteio em pouco mais de um mês em locais públicos nos Estados Unidos.

Em 20 de julho, um atirador matou 12 pessoas em uma cinema de Aurora (Colorado); no dia 6 passado, um veterano do Exército matou seis e feriu quatro durante uma cerimônia religiosa em um templo sikh no Estado de Wisconsin.

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