Aumento das tropas
O envio de mais 21,5 mil tropas 17,5 mil para Bagdá e 4 mil para a província de Anbar. Elas vão se juntar às 132 mil tropas atualmente no Iraque. Conseguir reduzir a violência na capital é uma das prioridades do novo plano. Segundo números dos EUA, 80% da violência sectária no Iraque ocorre dentro de um raio de 50 km de Bagdá.
Ajuda econômica
Bush pretende injetar até 1 bilhão de doláres na economia iraquinana, criando novos postos de trabalho, principalmente na área de segurança.
Mudança diplomática
Numa tentativa de melhorar a imagem dos EUA no Oriente Médio, o presidente norte-americano deve mudar sua política exterior para a região. Os EUA devem se empenhar mais para reativar as negociações de paz entre palestinos e israelenses.
Síria e Irã
As relações não mudam, porém, com a Síria e o Irã. O governo norte-americano deve ignorar as recomendação do Iraq Study Group, a comissão bipartidária formada em março do ano passado para analisar a guerra. O grupo pede conversações diretas dos EUA com o Irã e a Síria, para que os dois países ajudem conter a violência no Iraque.
Alteração de comando
O processo de mudança dos principais postos da defesa já começou. O secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, foi substituído por Robert Gates ainda no ano passado. Outro nome indicado é o do general David Petraeus para o posto de principal comandante militar no Iraque, no lugar do general George Casey. Petraeus é tido como mais favorável ao envio de mais tropas.
"Metas" aos iraquianos
Os EUA devem fixar "metas" para o governo iraquiano, como o maior engajamento na luta contra os rebeldes e a maior participação da minoria sunita dentro do governo, hoje liderado pelos xiitas.