O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, voltou ao país na sexta-feira (7, horário local) e foi recebido no aeroporto de Istambul por milhares de partidários, em uma demonstração de força após uma semana de protestos contra o governo.

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Dirigindo-se a milhares de pessoas, após voltar de uma viagem ao norte da África, Erdogan apelou aos turcos para que se distanciem dos protestos sem lei e disse que as acusações de uso excessivo da força policial durante os dias de agitação estavam sendo investigadas.

O discurso de Erdogan, que falou desde um ônibus aberto no terminal, foi transmitido ao vivo pela televisão, enquanto seus seguidores, que haviam bloqueado as estradas para o aeroporto por horas, gritavam seu nome.

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"Permanecemos fortes, mas nós nunca fomos teimosos ... Estamos juntos, estamos unidos, somos irmãos", disse Erdogan.

Manifestantes anti-governo também se reuniram aos milhares no centro de Istambul e na capital Ancara à espera de um discurso que poderia acalmar ou agravar a situação depois de uma semana de enfrentamentos violentos.

O que começou como uma campanha contra a reforma em um frondoso parque de Istambul se transformou em uma inédita demonstração de desafio ao suposto autoritarismo de Erdogan e do seu partido, o AK, de viés islâmico.

Por várias noites consecutivas, policiais amparados por veículos blindados confrontam manifestantes, e milhares de pessoas se reuniram pacificamente nos últimos dias na praça Taksim e no vizinho parque Gezi, ponto inicial dos protestos.

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