O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse hoje que era responsabilidade dele controlar a crise nuclear do país. Com isso, deu a entender que pretende continuar no posto até mais perto do fim do ano.

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"É minha responsabilidade fazer o máximo para levar os reatores nucleares para um desligamento controlado e impedir o vazamento de materiais radioativos", afirmou Kan à noite (horário local), após um dia tumultuado em que ele superou uma moção de censura no Parlamento.

Inicialmente, Kan havia dito que renunciaria uma vez que o grosso do trabalho de recuperação do tsunami e do terremoto de 11 de março no país estivesse concluído. A declaração mais recente, porém, sugere que a renúncia deve ocorrer posteriormente, mais para o fim do ano. Alguns observadores previam que Kan renunciasse antes disso.

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Proprietária da usina Daiichi, em Fukushima, a Tokyo Electric Power (Tepco) informou em abril que pretendia controlar a crise na usina em um prazo de seis a nove meses, cronograma posteriormente endossado pelo governo.