O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Hong-won, apresentou neste domingo sua renúncia devido às críticas pela gestão da tragédia do naufrágio do navio Sewol, que deixou mais de 300 mortos ou desaparecidos.
"Devo assumir as responsabilidades e renunciar", afirmou Chung em entrevista coletiva, quando se completam 11 dias do acidente que comoveu o país, segundo publicou a agência "Yonhap". EFE
A renúncia foi aceita pela presidente do país, Park Geun-hye.
Em um breve discurso à imprensa, Chung disse que manter seu posto "seria uma carga grande demais para a administração".
A gestão do acidente por parte das autoridades gerou duras críticas por parte dos familiares das vítimas e da sociedade sul-coreana.
O balanço provisório de falecidos chega a 187, enquanto outras 115 pessoas ainda continuam desaparecidas, já que apenas 174 conseguiram se salvar.
As famílias das vítimas acham que o governo não fez o suficiente para resgatar possíveis sobreviventes do interior do navio e organizou de forma ineficaz os trabalhos de resgate, que ainda não terminaram de recuperar os corpos presos na embarcação.
O executivo liderado por Park também deu informação errada sobre o número de resgatados, mortos e desaparecidos durante os primeiros dias da tragédia.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas