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Preocupações com economia europeia dominam encontro do G8

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai pressionar os líderes europeus a amenizarem a austeridade fiscal e se concentrar no crescimento econômico em um encontro neste sábado, que servirá para discutir formas de estancar os problemas na zona do euro e afastar o risco de um contágio global.

No arborizado refúgio de Camp David, nas Montanhas Catoctin, em Maryland, Obama e líderes de outras potências econômicas tentarão moldar um método comum para combater uma crise que ameaça o futuro da moeda única de 17 nações da Europa.

Embora não sejam esperadas grandes decisões políticas no encontro do G8, os líderes desejam resolver grande parte de suas diferenças para acalmar os mercados financeiros, após as preocupações sobre o risco de saída da Grécia da zona do euro terem derrubado os preços das ações na Europa ao menor nível desde dezembro.

"Tomara que consigamos definir algumas coisas", afirmou Obama ao primeiro-ministro italiano, Mario Monti, enquanto ele e outros participantes do encontro chegavam para um jantar na noite de sexta-feira em um chalé no recluso refúgio presidencial.

Mais cedo, Obama se alinhou a Monti e ao novo presidente francês, Francois Hollande, pedindo uma solução para a crise na zona do euro que combine medidas de economia fiscal com uma "forte agenda de crescimento".

No outro lado do debate está a chanceler alemã, Angela Merkel, que pressionou pelas medidas de austeridade fiscal como um meio de derrubar as imensas dívidas que estão castigando as economias europeias.

Os eleitores dos países da zona do euro mostraram frustração com tais medidas, tirando do poder governantes como o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, derrotado por Hollande, um socialista, na eleição presidencial de 6 de maio.

Um esboço do comunicado oficial do encontro, mostrado à Reuters, vai salientar um "imperativo para criar crescimento e empregos".

Na agenda do encontro também estão as preocupações com os preços do petróleo e dos alimentos, além dos casos do Afeganistão, Irã, Síria e Coreia do Norte.

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