A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou na terça-feira que buscará sua reeleição nas eleições de outubro, dando o pontapé inicial na campanha em que é favorita para permanecer outros quatro anos no poder.
Cristina assegurou que tem um compromisso irrenunciável com o país e que seguirá adiante com seus planos de governo.
"Vamos seguir adiante... eu sempre soube o que devia fazer e o que tinha que fazer", disse a presidente em discurso transmitido em rede nacional. "Como vou afrouxar e não seguir adiante?"
O prazo de inscrição dos candidatos à Presidência da Argentina vence no sábado. Cristina lidera com folga as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 23 de outubro.
O pesquisador Artemio López, da consultora Equis e próximo do governo, disse que segundo suas medições "se fosse hoje a eleição, Cristina se elegeria no primeiro turno".
O caminho até a reeleição, no entanto, não será completamente plano, segundo outros analistas, apesar do bom desempenho da economia.
Recentes escândalos por denúncias de corrupção podem afetar seu índice de popularidade, de acordo com a avaliação de especialistas.
Porém, o crescimento robusto da terceira maior economia da América Latina, uma oposição dividida e a compaixão dos eleitores com a presidente após a morte de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, colocam Cristina como favorita.