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A presidente argentina, Cristina Fernández, escolheu o ministro da Economia, Amado Boudou, para concorrer a seu lado para a vaga de vice-presidente nas eleições de outubro.

Cristina, favorita a obter um segundo mandato nas eleições de 23 de outubro, prometeu ampliar políticas de esquerda iniciadas oito anos atrás por seu marido e antecessor como presidente, Néstor Kirchner, morto em 2010.

Boudou, e nomeado ministro há dois anos, ganhou a confiança da presidente quando atuou como chefe da previdência. Cristina nacionalizou bilhões de dólares em fundos de pensão em 2008.

Ao anunciar sua escolha, Cristina citou a lealdade de Boudou --uma preocupação importante depois da ruptura entre Cristina e seu atual vice, Julio Cobos, no primeiro mandato.

"Preciso de alguém ao meu lado que não tenha medo das corporações", disse a presidente em discurso. "Seguir mudando a Argentina é a única coisa que me mobiliza; poder seguir aprofundando esse modelo."

Boudou, de 48 anos, foi um dos maiores defensores das políticas intervencionistas de Cristina, que incluem o uso de limites à exportação para combater a inflação, barreiras de importação para melhorar o superávit comercial e o uso de reservas internacionais para o pagamento de dívidas.

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