O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, não está mais sob cuidados intensivos, após uma "bem-sucedida" cirurgia na Arábia Saudita, informou hoje a agência estatal Saba. Saleh deixou seu país no sábado a fim de receber tratamento médico depois de ficar ferido em uma explosão em um ataque na última sexta-feira contra o complexo presidencial em Sanaa, capital iemenita.
Também hoje, o Ministério da Defesa do Iêmen informou que soldados mataram 12 supostos membros da rede terrorista Al-Qaeda na instável província de Ayban, no sul do país. Segundo o governo, os extremistas morreram em enfrentamentos militares nas áreas dessa província de Doves e Kod. Uma fonte oficial em Ayban informou que militares têm avançado pela capital provincial de Zinjibar, capturada por extremistas na semana passada. O militar falou sob condição de anonimato.
Ontem, o jornal americano The New York Times informou que os Estados Unidos aumentaram o número de ataques contra supostos militantes no Iêmen, com o uso de aviões não tripulados e jatos convencionais de combate. Esse reforço nos ataques ocorreu nas últimas semanas, enquanto o governo de Sanaa tenta manter o controle do país. O jornal diz que os ataques buscam tirar vantagem do crescente vácuo de poder no Iêmen, a fim de manter os militantes no sul e impedi-los de ganhar mais poder.
Milhares de iemenitas, inspirados por levantes em outros países do Oriente Médio, têm realizado protestos diários, desde o fim de janeiro, exigindo a queda de Saleh, que governa a nação há quase 33 anos.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião