O presidente do México, Enrique Peña Nieto, plagiou quase 30% de sua monografia para obter a licenciatura em Direito. A denúncia é da jornalista investigativa Carmen Aristegui, que publicou uma longa reportagem em seu site afirmando que Peña Nieto plagiou pelo menos dez autores em seu trabalho.
Estudante da Universidade Panamericana entre 1984 e 1989, o presidente apresentou a tese “O presidencialismo mexicano e Álvaro Obregón”, em 1991. Segundo a jornalista, ele não citou os autores e nem reproduziu os trechos usando aspas.
O porta-voz da presidência do México, Eduardo Sánchez, admitiu que Peña Nieto possa ter cometido “erros de estilo como citações sem aspas ou falta de referência a outros autores que não incluiu na bibliografia”, e lamentou que isso agora seja “assunto de interesse jornalístico”.
Em sua reportagem no site aristeguinoticias.com, Carmen — demitida da emissora MVS em 2015 depois de revelar que uma mansão de propriedade da primeira-dama, Angelica Rivera, foi vendida por um dos principais empreiteiros do governo — argumenta que Peña Nieto plagiou 28,8% das 200 páginas que compõem a tese.
A reportagem compara fragmentos do trabalho do presidente com obras do historiador Enrique Krauze ou da professora da Universidade do Novo México Linda Hall, entre outros especialistas.
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