O presidente do Peru, Alan García, aceitou na noite desta sexta-feira (10) a demissão dos 16 ministros do gabinete de governo, que se ofereceram para deixar os cargos após ter estourado um escândalo no qual, supostamente, funcionários aceitaram subornos para aprovar projetos de exploração de petróleo. Os subornos seriam pagos por uma transnacional norueguesa.
O chefe de gabinete, o primeiro-ministro Jorge Del Castillo, é um dos funcionários que renunciaram. Ele havia apresentado ontem a García seu pedido de renúncia.
Del Castillo decidiu renunciar após ir ao Congresso com os ministros tentar explicar aos parlamentares a versão dos fatos a partir do ponto de vista do governo. A oposição no Congresso, no entanto, barrou a tentativa de explicações e disse que só ouviria os ministros na próxima terça-feira, quando a crise provocada pelo escândalo será discutida no Parlamento.
O ministro de Energia do Peru e o presidente da empresa petrolífera estatal haviam deixado seus cargos na noite do domingo passado, após a televisão peruana divulgar gravações de áudio nas quais dois funcionários aceitavam subornos.
Na segunda-feira, García suspendeu os cinco contratos para exploração de petróleo com a empresa norueguesa Discover Petroleum. Um dos funcionários foi preso. Uma ordem de prisão foi emitida contra o segundo funcionário. As informações são da Associated Press.
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