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primavera árabe

Presidente interino do Egito faz juramento e toma posse do cargo

Adly Mansour faz o juramento como presidente interino do Egito | Reuters/Amr Abdallah Dalsh
Adly Mansour faz o juramento como presidente interino do Egito (Foto: Reuters/Amr Abdallah Dalsh)
Militares guardam a ponte que dá entrada à praça da Mesquita de Raba El-Adwyia, no Cairo, onde estariam o presidente deposto do Egito, Mohammed Mursi, e membros da Irmandade Muçulmana |

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Militares guardam a ponte que dá entrada à praça da Mesquita de Raba El-Adwyia, no Cairo, onde estariam o presidente deposto do Egito, Mohammed Mursi, e membros da Irmandade Muçulmana

Manifestantes comemoram no Cairo a saída de Mursi do poder |

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Manifestantes comemoram no Cairo a saída de Mursi do poder

Exército nas ruas do Cairo |

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Exército nas ruas do Cairo

Membros da Irmandade Muçulmana protestam contra deposição de Mursi |

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Membros da Irmandade Muçulmana protestam contra deposição de Mursi

Pós-golpe no Egito |

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Pós-golpe no Egito

Militares ocuparam as ruas da capital Cairo |

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Militares ocuparam as ruas da capital Cairo

Militares anunciaram a suspensão da Constituição, aprovada em dezembro de 2012 |

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Militares anunciaram a suspensão da Constituição, aprovada em dezembro de 2012

Chefe da Corte Constitucional foi anunciado como presidente durante o período de transição, que deve ser breve, e deverá anunciar as próximas eleições |

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Chefe da Corte Constitucional foi anunciado como presidente durante o período de transição, que deve ser breve, e deverá anunciar as próximas eleições

Manifestação contra Mursi no Cairo |

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Manifestação contra Mursi no Cairo

Mursi e outros membros da Irmandade Muçulmana, grupo ao qual é filiado, foram proibidos de viajar |

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Mursi e outros membros da Irmandade Muçulmana, grupo ao qual é filiado, foram proibidos de viajar

Militares ocupam as ruas do Cairo |

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Militares ocupam as ruas do Cairo

Partidários de Mohamed Mursi orações durante um protesto para mostrar apoio a ele na mesquita praça El-Adwyia Raba, no Cairo. Horas depois, Mursi foi deposto pelo Exército |

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Partidários de Mohamed Mursi orações durante um protesto para mostrar apoio a ele na mesquita praça El-Adwyia Raba, no Cairo. Horas depois, Mursi foi deposto pelo Exército

O novo presidente interino do Egito, Adly Mansour, jurou nesta quinta-feira (4) seu cargo diante da assembleia geral do Tribunal Constitucional Supremo, órgão do qual até hoje era presidente.

"Juro por Deus todo-poderoso defender o sistema republicano e respeitar a Constituição e a lei, atender ao povo e proteger a independência nacional e a integridade territorial", disse.

Mansour foi designado ontem novo chefe de Estado pelas Forças Armadas, após o golpe militar que depôs Mohammed Mursi, eleito há um ano nas primeiras eleições presidenciais democráticas do país.

O governante disse que assume o poder "com grande honra e durante um período interino", até a realização das eleições presidenciais "em um futuro próximo", que ele mesmo deverá convocar e supervisionar.

"A revolução de 30 de junho corrigiu a revolução de 25 de janeiro de 2011 (que derrubou Hosni Mubarak)", considerou Mansour. O novo presidente disse ainda que as novas manifestações no país, que reuniram milhares de pessoas, significou "a reunificação do povo egípcio sem divisões".

O líder alertou que não se deve venerar um governante nem um tirano, por isso pediu que os egípcios fiquem alertas.

Mansour recebeu a maior ovação dos presentes ao ato quando agradeceu o papel na crise das Forças Armadas, "que são a consciência desta nação e a fortaleza para protegê-la".

O país vive uma turbulência. O número de mortos nos confrontos após a deposição de Mursi subiu para 10 nesta quinta-feira.

Promotoria ordena detenção dos líderes da Irmandade Muçulmana

O Ministério Público do Egito ordenou nesta quinta-feira a detenção dos principais líderes da Irmandade Muçulmana, acusados de instigar o assassinato de manifestantes que protestavam de maneira pacífica contra o presidente deposto Mohammed Mursi.

Segundo a agência oficial Mena, o promotor Ahmed Ezzeldin disse que foi comprovado a veracidade dos depoimentos que indicam que o guia espiritual da Irmandade, Mohammed Badia, e seu braço-direito, Jairat al Shater, incitaram o assassinato de manifestantes que protestavam em frente à sede do grupo no Cairo.

Mursi continua com paradeiro desconhecido de forma oficial, embora uma fonte da Irmandade Muçulmana disse hoje que ele se separou de sua equipe presidencial e foi levado para o Ministério da Defesa, onde está retido.

As forças de segurança começaram na quarta-feira (3) à noite a prender dirigentes da Irmandade Muçulmana, como o presidente do braço político do grupo, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ), Saad Katatni.

O segundo líder espiritual das Irmandade, Mohammed Rachad Bayumi, também foi detido e levado junto com Katani para uma prisão nos arredores do Cairo, segundo a agência "Mena".

As Forças Armadas egípcias depuseram Mursi na terça, eleito presidente há um ano, e designaram como líder interino do país o presidente do Tribunal Constitucional Supremo, Adly Mansour, que deverá convocar e supervisionar as próximas eleições presidenciais.

Tensão política no Egito

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