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Geórgia diz que jatos russos continuam bombardeando

A Geórgia disse na terça-feira que jatos russos estão bombardeando vilarejos fora da Ossétia do Sul, dentro do território georgiano.

"Apesar das declarações do presidente russo, que disse nessa manhã que as operações militares na Geórgia foram suspensas, neste momento, jatos de combate russos estão bombardeando dois vilarejos georgianos fora da Ossétia do Sul", disse o governo georgiano em um comunicado.

O presidente russo Dmitry Medvedev disse à União Européia na terça-feira (12) que ordenou a suspensão das operações militares na Geórgia, informou uma porta-voz do chefe de política internacional do bloco, Javier Solana.

"Medvedev, em uma conversa por telefone, confirmou ao sr. Solana que ordenou a suspensão das operações militares. A conversa por telefone acabou agora há pouco", disse à Reuters a porta-voz Cristina Gallach.

"O sr. Solana aprova essa decisão. Ele relembrou a importância da paz e da estabilidade na região e expressou que a UE está pronta para contribuir ativamente para uma solução para a crise."

O bloco de 27 países tem pedido um cessar fogo imediato e exigiu que a Rússia respeite a integridade territorial da Geórgia, mas recusou-se a culpar um dos lados do conflito, que irrompeu na semana passada na região separatista georgiana da Ossétia do Sul.

Medvedev fez o anúncio no momento em que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que tem a Presidência rotativa da UE, chega a Moscou para tentar mediar a situação.

No entanto, Medvedev ressaltou que a suspensão total do conflito militar com a Geórgia só acontecerá sob duas condições:

"Podemos discutir uma decisão definitiva caso duas condições sejam cumpridas", disse o presidente russo antes de reunir-se com Sarkozy.

"Primeiro, as tropas georgianas devem retornar à posição inicial e serem parcialmente desmilitarizadas. Segundo, precisamos assinar um acordo conjunto de não-uso da força."

Os ministros das Relações Exteriores da UE farão um encontro de emergência em Bruxelas, na quarta-feira, para discutir a crise.

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