O presidente sírio, Bashar al-Assad, chegou em Teerã neste sábado poucas semanas depois de ter dito à França que usaria suas boas relações com o Irã para ajudar a resolver o impasse nuclear do país com o Ocidente.
A visita de dois dias de Assad ao Irã coincide com o fim de um prazo informal dado por autoridades de países ocidentais sobre a polêmica do programa nuclear da República Islâmica, que os Estados Unidos suspeitam ser direcionado para a construção de armas nucleares. O Irã alega que o programa tem fins pacíficos.
Assad deve se encontrar com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e outras autoridades. As potências ocidentais deram ao Irã duas semanas a partir de 19 de julho para responder a uma oferta de paralisação da expansão da atividade nuclear em troca do veto de novas sanções da Organização das Nações Unidas ao país.
Isso sugere que o prazo vence neste sábado, embora a Rússia, um dos seis países que negociam com o Irã, tenha discordado em estabelecer um prazo para a resposta.
O Ocidente acusa o Irã de procurar construir ogivas nucleares sob o disfarce de um programa de energia civil. O país, quarto maior produtor de petróleo do mundo, nega a acusação.
Em visita a Paris no mês passado, Assad afirmou que responderia ao pedido do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de usar suas boas relações com o Irã para ajudar a resolver o embate.
Ele também disse em 14 de julho que um ataque contra o Irã traria graves consequências para os Estados Unidos, Israel e o mundo. Washington afirma querer uma solução diplomática para o impasse, mas não descartou uma ação militar caso a diplomacia não resolva.
O Irã, cuja recusa em interromper suas atividades nucleares fez o país receber três rodadas de sanções da ONU desde 2006, rejeitou a suspensão dos trabalhos no passado e não deu indicações de que está preparado para congelar o programa agora.
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