A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, reuniu-se neste domingo (04/5) com parentes dos passageiros desaparecidos após o naufrágio de uma balsa no mês passado. Ela prometeu que qualquer pessoa criminalmente responsável pelo acidente será "severamente punida" e confirmou que o número de mortes subiu para 244.
Oito corpos foram recuperados neste domingo, 18 dias após o acidente em que a balsa de 6,8 mil toneladas métricas e 476 pessoas a bordo afundou. A maioria dos passageiros era de estudantes, 58 continuam desaparecidos.
"Eu sinto uma responsabilidade ilimitada ... É de cortar o coração imaginar o que vocês estão sentindo", disse a presidente aos parentes das vítimas, em Jindo , a ilha mais próxima do naufrágio.
A reunião ocorreu dias depois da própria Park Geun-Hye ter pedido desculpas pelo fracasso de seu governo em combater os "males" sistêmicos e regulatórios que podem ter contribuído para o acidente. O naufrágio da balsa é um dos piores desastres em tempos de paz na Coreia do Sul e se tornou ainda mais chocante pela perda de tantas vidas jovens. Das pessoas a bordo, 325 eram alunos da mesma escola na cidade de Ansan, ao sul de Seul.
A indignação pública tem se concentrado na figura do capitão e de seus 14 tripulantes, que abandonaram a embarcação enquanto centenas ficaram presos em seu interior. Mas as críticas também têm sido direcionadas ao governo, em referência a normas de segurança negligentes e possível corrupção entre órgãos reguladores. Algumas famílias rejeitaram o pedido de desculpas da presidente.
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