O primeiro-ministro da Tailândia, Samak Sundaravej, prometeu neste sábado que não irá renunciar, apesar de crescentes pressões para que ele deixe o cargo, à medida que manifestantes contra o governo ocupam a parte de fora de seu gabinete pelo quinto dia.
A recusa de Samak acontece antes do encontro com o Rei Bhumibol Adulyadej no palácio em Hua Hin, Sul de Bangcoc. Bhumibol é um monarca constitucional sem papel político formal, mas diversas vezes trouxe tranqüilidade em períodos de turbulência, durante as seis décadas em que está no trono.
"Eu, o primeiro-ministro, tomei posse de forma apropriada e não vou renunciar", disse Samak durante uma cerimônia para a família real, transmitida pela televisão. Em aparente esforço para acabar com a especulação de que o rei pediria a renúncia dele, Samak disse ter pedido a reunião para atualizar o monarca sobre a situação política.
"Eu não desistirei. Eu irei governar este país e guiá-lo para sair de todos os problemas", afirmou Samak, observando que seu partido ganhou as eleições de dezembro, restabelecendo a democracia depois do golpe militar, em 2006.
O primeiro-ministro também se defendeu das críticas de que não deveria ter deixado os manifestantes transgredirem a sede do poder. "Tenho sido muito paciente e evitado usar a força", disse. "Muitos me criticaram por ser muito brando, mas se o governo (tomasse medidas) seria criticado por usar força excessiva."
Milhares de manifestantes continuam acampados fora do gabinete do primeiro-ministro, chamado de Casa do Governo, em Bangcoc, onde líderes pedem para 1 milhão de pessoas se juntarem na exigência do fim do mandato de Samak. As informações são da Associated Press.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia