Manifestantes protestam em frente à sede do governo da Ucrânia| Foto: Reuters/Vasily Fedosenko

O primeiro-ministro da Ucrânia, Nikolai Azarov, fez nesta quarta-feira (4) uma chamada para que a escalada de tensão no país termine e assegurou que seu governo não tolerará um "desenvolvimento catastrófico da situação".

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"O poder Executivo trabalha normalmente e controla a situação no Estado", disse Azarov no começo de uma reunião com seus ministros na sede de governo, que está cercada por milhares de manifestantes.

O primeiro-ministro e os membros de seu gabinete conseguiram chegar ao complexo governamental pela primeira vez na semana graças ao corredor formado pela polícia, que impediu os opositores de bloquearem totalmente os acessos ao local.

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"O motivo dos protestos já não existe", afirmou Azarov ao ressaltar que o governo conta com a confiança do Parlamento, que ontem rejeitou uma moção de censura ao Executivo.

O primeiro-ministro criticou os dirigentes da oposição, aos quais acusou de incitar os ucranianos a transgredirem a lei.

"Quero dizer aos cidadãos o seguinte: seus líderes os empurram a cometer delitos. Eles tentarão se proteger depois com imunidade parlamentar, mas vocês não têm essa proteção", ameaçou o primeiro-ministro.

Azarov destacou que esta não é a primeira vez que ocorre na Ucrânia uma tentativa de usurpar o poder e que em situações anteriores isto teve graves consequências para o país.

O primeiro-ministro, no entanto, frisou que seu governo garante o direito dos ucranianos de manifestar pacificamente.

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