Washington - As autoridades americanas libertaram ontem um prisioneiro da prisão militar para suspeitos de terrorismo em Guantánamo (Cuba). O argelino Lakhdar Boumediene foi um dos beneficiados pela decisão da Suprema Corte dos EUA que permite aos prisioneiros de Guantánamo exigir a liberdade em corte.

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Boumediene foi em um navio da Marinha dos EUA até a França, onde tem família.

A França já havia afirmado anteriormente que aceitaria Boumediene em seu país para honrar o compromisso firmado entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e seu colega americano.

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Obama anunciou em janeiro, dois dias após chegar à Casa Branca, que fecharia a prisão de Guantánamo em um ano. A prisão criou um "buraco negro" legal onde os suspeitos não podem ser julgados pelo Constituição americana – já que não estão nos EUA – e nem pela Convenção de Genebra – já que não são prisioneiros de guerra. A prisão conta atualmente com 240 prisioneiros. Boumediene foi acusado junto a outros cinco argelinos de planejar um ataque a bomba na embaixada dos EUA em Sarajevo, em 2002.