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O promotor do condado de Cuyahoga, em Cleveland, Timothy McGinty, disse hoje (9) que quer pedir pena de morte para Ariel Castro, 52, o homem acusado de ter sequestrado e mantido em cativeiro três jovens por cerca de dez anos.

Hoje, ele depôs rapidamente perante uma juíza pela primeira vez desde que foi preso, na segunda-feira.

Conforme a polícia, entre 2002 e 2004, ele capturou Michelle Knight, 32, Amanda Berry, 27, e Gina DeJesus, 23, mantidas em cativeiro na casa dele. Depoimentos preliminares das vítimas indicam que elas foram estupradas e que uma delas, Berry, deu à luz uma menina.

O promotor afirmou durante uma entrevista que a intenção é acusar Castro de homicídio com agravante, acusação relacionada com informações surgidas de que ele teria forçado as três jovens a abortarem. Para McGinty, a legislação do Estado de Ohio, onde ocorreu o crime, permite solicitar a pena de morte para os "criminosos mais depravados que cometem um assassinato com agravante no curso de um sequestro".

O promotor chamou a casa de Castro de "câmara de tortura e cárcere privado no coração da cidade" e que "a terrível brutalidade e a tortura pelas quais as vítimas passaram por uma década estão além da compreensão". "É meu dever perseguir uma justiça que seja rápida, implacável e justa", disse.

Para liberar Castro, um motorista de ônibus desempregado, uma juíza estipulou uma fiança de US$ 8 milhões.

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