Confrontos perto da Embaixada dos Estados Unidos no centro de Cairo entre a polícia e egípcios furiosos sobre um filme que denigre o profeta Maomé entraram em seu quarto dia na manhã deste sábado (15), deixando um manifestante morto e dezenas de feridos.
Os confrontos passaram a ocorrer em uma rua principal, as margens do rio Nilo, depois que as autoridades fecharam a rua que leva para a embaixada norte-americana. Os manifestantes, muitos dos quais estão decididos a invadir a embaixada, agora estão buscando rotas alternativas para o lugar.
Um manifestante de 35 anos morreu no fim da sexta-feira, três dias após os manifestantes terem subido no muro da embaixada e rasgarem uma bandeira dos Estados Unidos.
Centenas de manifestantes se reuniram em ruas próximas até tarde da noite, atirando pedras na polícia e bombas de gasolina enquanto eram expulsos da proximidade da embaixada.
A agência de notícias estatal disse que 27 pessoas ficaram feridas na sexta-feira. Considerado as informações dadas nos últimos dias, isso sugere que mais de 250 pessoas foram feridas durante os protestos nesta semana.
O Presidente do Egito, Mohamed Mursi, um islamista e o primeiro líder eleito livremente, tem de encontrar um equilíbrio delicado, cumprindo a promessa de proteger a embaixada, mas também oferecendo uma linha robusta contra o filme para satisfazer os seus aliados islâmicos.
No Sinai, militantes atacaram uma base internacional de observação perto da fronteira de Israel e Gaza, disse uma testemunha e uma fonte de segurança. Dois soldados colombianos foram feridos, disse um representante da força de observação.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Tensão aumenta com pressão da esquerda, mas Exército diz que não vai acabar com kids pretos
O começo da luta contra a resolução do Conanda
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas