Manifestantes egípcios atiraram pedras e garrafas contra a comitiva do primeiro-ministro do país, Hisham Qandil, durante a chegada das autoridades à Praça Tahrir, no Cairo, neste sábado (02). Segundo a emissora de televisão Dream Live, Qandil deixou o local após o ataque. Sem dar detalhes, em um comunicado, o primeiro-ministro disse ter sido "confrontado por jovens e arruaceiros".
Desde a noite de sexta-feira (01), ocorrem confrontos entre manifestantes e a polícia do Egito, próximo do palácio presidencial, no Cairo. Durante o conflito, um homem de 23 anos morreu, e o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, ordenou uma investigação para apontar os responsáveis pelo assassinato.
As manifestações espalham-se por todo o país contra o governo do presidente Mohamed Morsi e da Irmandade Muçulmana, acusados de governar por interesses próprios. Segundo as autoridades, mais de 50 pessoas ficaram feridas e cerca de 20 foram presas entre sexta-feira e sábado no Cairo.
Na sexta-feira, o presidente do Egito, Mohamed Morsi, prometeu que as forças de segurança "agirão com decisão extrema" para proteger os edifícios do Estado, depois que manifestantes entraram em confronto com a polícia do lado de fora do palácio presidencial. Em um comunicado publicado na sua página no Facebook, a presidência disse também que prenderá grupos de oposição "politicamente responsáveis" pela violência no país. As informações são da Dow Jones.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; assista ao Entrelinhas
Deixe sua opinião