Milhares de pessoas protestaram neste sábado, no centro de Londres, contra a ofensiva israelense que matou mais de mil de palestinos, em sua maioria civis, na Faixa de Gaza.
Os manifestantes se reuniram na frente da embaixada de Israel, no oeste da capital britânica, e de lá seguiram pacificamente em passeata até a praça do parlamento, onde fica o edifício-sede das Câmaras dos Comuns e dos Lordes.
Os manifestantes, entre eles famílias com bandeiras palestinas, gritaram palavras de ordem e exibiram cartazes com dizeres como "Parem o massacre, libertação da Palestina" e "Gaza, não chore, não te deixaremos morrer".
O Ministério da Saúde de Gaza informou hoje que o número de mortos na Faixa chegou a 1.030 após a retirada de 130 corpos que estavam sob escombros de centenas de casas e prédios destruídos na ofensiva israelense denominada "Limite Protetor".
Os intensos e constantes ataques por terra, mar e ar do exército israelense não tinham permitido até o momento a ambulâncias e médicos se aproximarem de algumas áreas de Gaza que foram mais atingidas.
O movimento islamita Hamas e Israel pactuaram ontem à noite um cessar-fogo de 12 horas a partir das 8h locais (2h de Brasília). Os serviços de emergência estão usando essa paralisação dos combates para atender e resgatar vítimas, enquanto a população se abastece de mantimentos, e os esforços diplomáticos para abrir espaço para o diálogo continuam.
- Milicianos palestinos disparam contra Israel ao fim de trégua
- Israel aceita prolongar trégua humanitária por mais quatro horas
- Palestinos dizem que mortos em Gaza são mais de mil
- Palestina mandará carta ao Itamaraty para agradecer apoio do Brasil
- EUA defendem trégua em reunião com aliados do Hamas
- Comunidade internacional pede ampliação de cessar-fogo em Gaza
- Após retirada de 85 corpos, número de mortos em ofensiva em Gaza chega a 985
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode