Uma peça defeituosa ou um problema no projeto pode ter causado a explosão em uma turbina de um Airbus A380 da Qantas Airways, que na quinta-feira provocou um pouso de emergência em Cingapura, disse nesta sexta-feira um executivo da companhia aérea australiana.
O incidente, que espalhou destroços sobre uma ilha indonésia, foi o mais grave até agora envolvendo o maior avião de passageiros do mundo, em operação apenas desde 2007.
O caso levou a Qantas a suspender os voos com seus seis A380s, e outras empresas a checarem suas frotas.
"Acreditamos que isso seja muito provavelmente uma falha material ou algum tipo de problema de projeto", disse o executivo-chefe da Qantas, Alan Joyce, a jornalistas em Sydney.
Ele acrescentou que os voos da Qantas com o A380 podem ser retomados em um ou dois dias, "se não encontrarmos descobertas adversas nas verificações".
As autoridades australianas descartaram a hipótese de sabotagem.
As ações do consórcio europeu EADS, fabricante do Airbus, operam em alta de 1 por cento nesta sexta-feira, após registrarem queda de 4 por cento na véspera.
Já os papéis da Rolls-Royce, que fornece as turbinas do Airbus, caíram mais 1,6 por cento, depois de despencarem 5 por cento na quinta-feira. As duas companhias divulgaram notas pedindo que as empresas aéreas submetam os A380s a verificações.
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