Cerca de 40 líderes mundiais planejam ir a Copenhague no mês que vem para aumentar as chances de se fechar um pacto sobre o clima sob os auspícios da Organização das Nações Unidas (ONU), informou a organização nesta sexta-feira, enquanto as conversações preparatórias encerravam sem grandes avanços.
Os países em desenvolvimento em Barcelona acusaram os países ricos de reduzir as ambições ao sugerir um tempo extra de até um ano para acertar os detalhes de um pacto da ONU para combater o aquecimento global.
Convidar os líderes mundiais para o encerramento da conferência de Copenhague, entre 7 e 18 de dezembro, poderia ajudar a superar as disputas, afirmou Yvo de Boer, chefe do Secretariado para Mudança Climática da ONU, em uma entrevista coletiva no último dia das conversações em Barcelona, que duraram uma semana.
"Acho que precisamos capitalizar em Copenhague convidando os líderes mundiais para dar ao resultado de Copenhague o empurrão final," afirmou ele.
"Acredito que 40 chefes de Estado indicaram sua intenção de estarem presentes."
Entre eles estão o premiê britânico, Gordon Brown, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, líderes de países africanos e do Caribe. O primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, não convidou oficialmente os líderes à conferência, atualmente reservada apenas aos ministros de meio ambiente.
Em Barcelona, houve pouco progresso em relação a um acordo, mas estreitou as opções sobre como ajudar os países pobres a se adaptar à mudança climática, compartilhando tecnologia e reduzindo as emissões e os incêndios florestais, disseram os delegados.
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