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Todas as pesquisas dão vitória a Mariano Rajoyao, candidato do PP, partido que após quase oito anos na oposição pode voltar ao Governo da Espanha | AFP PHOTO / CRISTINA QUICLER
Todas as pesquisas dão vitória a Mariano Rajoyao, candidato do PP, partido que após quase oito anos na oposição pode voltar ao Governo da Espanha| Foto: AFP PHOTO / CRISTINA QUICLER

Quase 36 milhões de espanhóis foram convocados neste domingo (20) às urnas na Espanha para votar nas eleições gerais, marcadas pela grave crise econômica que o país sofre e nas quais todas as pesquisas dão como vencedor o conservador Partido Popular (PP).

Um total de 35.779.208 cidadãos - 700 mil a mais que no pleito anterior de 2008 - poderão escolher os 350 deputados para o Congresso (Câmara Baixa) e 208 senadores da décima legislatura e determinar o Governo que dirigirá o país durante os próximos quatro anos.

Os colégios eleitorais, com quase 60 mil mesas espalhadas por toda Espanha, abrem suas portas às 9h (horário local, 6h de Brasília) e fecham às 20h (17h).

As eleições gerais se realizam no meio da grave crise econômica que sofre a Espanha com quase cinco milhões de desempregados, a economia estagnada, com crescimento zero no último trimestre do ano e fortes cortes sociais para reduzir o déficit público.

A Espanha está além disso submetida ao assédio dos mercados financeiros com uma taxa de risco, que mede o diferencial entre o bônus nacional a dez anos e o alemão de mesmo prazo, que na última quinta-feira atingiu um nível recorde e superou os 500 pontos básicos, o mais alto desde a criação do euro.

A economia ocupou praticamente toda a campanha eleitoral, que colocou frente a frente Mariano Rajoy, candidato do Partido Popular (PP, centro-direita), e Alfredo Pérez Rubalcaba, do governante Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

Todas as pesquisas dão vitória ao PP, que após quase oito anos na oposição poderia voltar ao Governo da Espanha.

Este pleito geral registrará uma maior abstenção dos espanhóis residentes no estrangeiro, que será superior a 90%.

Apesar de o número de inscritos no Censo Eleitoral de Residentes Ausentes (CERA) ter aumentado só um de cada dez pediu para votar.

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