Passageiros desembarcam no Aeroporto de Manila e são monitorados por scanner térmico| Foto: Jess Aznar / AFP

Veja o que é mito e o que é verdade sobre a gripe suína

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Em todo o Brasil, 51 hospitais de referência foram mobilizados pelo Ministério da Saúde (MS) e secretarias municipais e estaduais para atender eventuais casos humanos de gripe suína no Brasil. No Paraná, segundo a relação, quatro estabelecimentos estariam prontos para acompanhar pacientes com suspeita da doença: o Hospital de Clínicas (HC) e o Hospital do Trabalhador (HT), em Curitiba; o Hospital Universitário (HU) de Londrina; e o Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu.

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Em Londrina, o atendimento para esse tipo de ocorrência também está confirmado. Segundo o superintendente do HU, Francisco Eugênio Alves de Souza, o hospital é credenciado pelo Ministério da Saúde desde a ocorrência da gripe aviária, por ser o único hospital de referência da região Norte do estado e por estar localizado próximo a áreas de fronteira. "Estamos credenciado para este tipo de atendimento desde o registro da gripe aviária e por possuirmos uma ala de atendimento a moléstias infecciosas", comentou.

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) informou que divulgará os procedimentos que serão adotados nos demais hospitais do estado às 15 horas desta terça-feira (28), em uma entrevista coletiva que será concedida pelo secretário Gilberto Martin, na sede da pasta. Na ocasião, serão informadas ainda as medidas que o governo estadual tomará para acompanhar o alastramento da doença e sua possível chegada ao Paraná.

A doença, que deixa em alerta as autoridades sanitárias de todo o mundo, tem 12 casos suspeitos no Brasil. Nenhum deles havia sido registrado em território paranaense até a manhã desta terça-feira, segundo a Sesa e o MS.

Avisos no Aeroporto Afonso Pena

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No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) adotou o sistema de transmissão de avisos sonoros, utilizado em 32 terminais do país. De 30 em 30 minutos, o alerta orienta os passageiros que sentirem sintomas da influenza suína – tosse, coriza, febre alta, dores musculares, de cabeça e nas articulações – a procurarem imediatamente o posto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do terminal.

No caso da identificação de alguma suspeita, a Anvisa informa que fará o encaminhamento imediato do paciente para um dos hospitais de referência. O monitoramento clínico do paciente será feito pela Vigilância Epidemiológica Estadual ou Municipal.

A Infraero informou que não está fazendo a distribuição de panfletos informativos sobre a gripe suína no Aeroporto Afonso Pena porque não há voos diretos de países com casos confirmados da doença que desembarquem no terminal. Desta forma, os passageiros dessas procedências que tem destino final em Curitiba devem receber os materiais com as informações nos aeroportos onde fazem a conexão.

A doença

A influenza suína é uma doença respiratória causada por um vírus que normalmente causa surtos de gripe em porcos, geralmente sem possibilidade de infecção humana. No entanto, há registros de transmissão pontual do vírus para homens (veja infográfico abaixo).

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A gripe suína já tem casos confirmados no México, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Inglaterra, Nova Zelândia e Israel. No México, mais de 150 pessoas já morreram com suspeita da doença. Na segunda-feira (27), a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou para 4 o nível de alerta por conta da doença, aproximando o alerta do nível de pandemia, ou epidemia generalizada.