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na Nigéria

Quatro meninas fogem do Boko Haram

Mais quatro meninas sequestradas pelos militantes do Boko Haram no mês passado na Nigéria escaparam, informou o comissário da Educação do Estado de Borno, Musa Inuwa, nesta quarta-feira (28). Com isso, 219 delas ainda continuam desaparecidas.

As garotas foram levadas quando faziam provas em uma escola secundária no vilarejo remoto de Chibok em 14 de abril. O grupo islâmico cercou o local, colocou 276 alunas em caminhões e partiu, de acordo com cifras oficiais.

Um total de 53 meninas já haviam fugido pouco depois, disseram autoridades de Borno, que se localiza no epicentro da área de atuação da insurgência. Inuwa se recusou a dar mais detalhes da fuga das quatro reféns.

O sequestro das estudantes atraiu atenção mundial para os militantes, cuja luta violenta por um Estado islâmico no norte nigeriano já vitimou milhares e fez do grupo a maior ameaça à segurança do maior produtor de petróleo da África.

De movimento religioso contrário à cultura ocidental – Boko Haram significa "a educação ocidental é um pecado" na língua Hausa, do norte do país –, a seita se transformou em uma insurreição bem armada sanguinária.

O marechal da Força Aérea e chefe da Defesa, Alex Badeh, disse na terça-feira (27) que os militares sabem onde as garotas sequestradas pelo grupo Boko Haram estão, mas que descartaram o uso da força para resgatá-las por medo de colocá-las em risco.

A maioria das autoridades acredita que qualquer ação para recuperá-las criaria o risco de elas serem mortas por seus sequestradores. O Boko Haram tem se mostrado implacável ao alvejar civis.

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