O grupo radical Estado Islâmico (EI) tomou uma base do Exército sírio, declarou neste sábado (26) o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdel Rahman.
O ataque, ocorrido próximo a cidade de Raqa, no norte da Síria, causou a morte de ao menos 85 soldados das forças do ditador Bashar al-Assad em 48 horas.
O EI domina áreas no norte e leste da Síria e no norte e oeste do Iraque, onde pretende criar um califado (Estado islâmico), impondo as leis segundo determina a tradição do islã.
Com a perda da base, conhecida como Divisão 17, o Exército de Assad conta com apenas outras duas posições na província de Raqa.
Campo de gás
O Exército conseguiu recuperar, porém, o controle do campo de gás Sha'ar, a leste da cidade de Homs, na região central da Síria.
Segundo a TV estatal síria, as Forças Armadas retomaram o campo, o mais importante do país, após matar um "grande número de terroristas" do EI, que tomou o controle do campo há uma semana.
O Observatório, ONG sediada em Londres que acompanha a guerra civil síria, confirmou a informação.
Iraque
Após destruir um templo onde estaria enterrado o profeta Jonas, militantes do EI voltaram a explodir neste sábado mesquitas e igrejas em Mossul, cidade do norte do Iraque. Os radicais detonaram explosivos colocados na mesquita de Qadib al Ban, no oeste de Mossul.
Em represália pela destruição de mesquitas e mausoléus, um grupo autodenominado Brigadas do Profeta Jonas matou um membro do EI e sequestrou outros quatro na região de Al Faruq, centro de Mossul.
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