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Um navio da Marinha ucraniana no Mar Azov foi atacado neste domingo (31) por artilharia de rebeldes pró-Rússia a partir da costa, e uma operação de resgate está a caminho, informou um porta-voz militar do governo central de Kiev. Ainda não há informações sobre o número de pessoas a bordo.

Os separatistas, que reivindicaram o ataque nas mídias sociais, indicaram mais cedo que estavam se preparando para lançar uma grande ofensiva contra as forças do governo, dirigida particularmente ao porto estratégico de Mariupol, no Mar Azov. A cidade, localizada a cerca de 100 km ao sul de Donetsk, liga pelo litoral a fronteira da Rússia à península da Crimeia, anexada pela Rússia em março.

A parte Sudeste da Ucrânia ao longo do Mar de Azov não havia sido palco de lutas anteriormente, que se concentravam em áreas do Norte, levantando temores de que uma nova frente de combates seja aberta.

O ataque ocorre no dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, pressionou por negociações entre Kiev e separatistas do Leste da Ucrânia, indicando que as conversações devem incluir questões como "organização política e soberania" para proteger as pessoas que moram na região.

O apelo foi feita poucas horas depois de a União Europeia (UE) dar a Moscou uma semana para reverter o curso na crise ucraniana ou enfrentar novas sanções. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, disse no sábado (30) que o bloco estava trabalhando com urgência sobre novas medidas restritivas, enquanto o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou que seu país estava "próximo a um ponto de não retorno", alertando para uma guerra total contra a Rússia.

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