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Rebeldes da Líbia confrontaram hoje forças do governante Muamar Kadafi no entorno da cidade petrolífera de Brega, 800 quilômetros a leste de Trípoli, de acordo com informações de comandantes rebeldes à agência de notícias France Presse. Não está claro, porém, exatamente quem controla a cidade.

Ontem, os rebeldes foram forçados a recuar após pesados ataques das forças de Kadafi, que estão numa contraofensiva em Brega para retomar sua marcha até Trípoli. Os rebeldes, mal equipados, recuaram 200 quilômetros anteontem, deixando Ras Lanuf, outra importante cidade petrolífera.

Comandantes rebeldes pediram ataques aéreos às forças de coalizão que agem no âmbito de uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para impor uma zona de exclusão aérea. Um oficial dos Estados Unidos, porém, disse que o mau tempo atrapalhava a campanha aérea. A informação foi dada pelo almirante Mike Mullen, em depoimento a senadores em Washington. Segundo ele, o maior problema nos últimos três ou quatro dias é o tempo, que impede a identificação dos alvos.

O secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates, disse que os rebeldes precisam de treinamento, mais que de armas. Segundo ele, porém, outras nações podem fazer esse trabalho, não os EUA. O ministro da Defesa francês, Gerard Longuet, disse que fornecer armas não era o papel das potências, no âmbito da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia. O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, também descartou o envio de armas.

O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, disse hoje que a situação na Líbia não pode ser resolvida pelos "meios militares" e pediu um cessar-fogo.

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