A Al-Qaeda divulgou no domingo (6) um vídeo em que o refém norte-americano Warren Weinstein diz que será morto a menos que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, concorde com as exigências da rede terrorista.
"Minha vida está em suas mãos, Sr. Presidente", disse Weinstein na gravação. "Se você aceitar as exigências, vou viver; se você não aceitar as exigências, serei morto".
Weinstein foi raptado em agosto último de sua casa em Lahore, no Paquistão. O americano de Rockville (Maryland), de 70 anos, é o diretor da subsidiária paquistanesa da J.E. Austin Associates, uma consultoria de Virgínia que presta serviços a empresas paquistanesas e setores do governo.
Em outro vídeo, postado em sites militantes em dezembro, o líder da Al-Qaeda Ayman al-Zawahri afirmou que Weinstein seria libertado se os EUA suspendessem os ataques aéreos no Afeganistão, Paquistão, Somália e Iêmen. Na ocasião, al-Zawahri também exigiu a libertação de todos os suspeitos da Al-Qaeda e do Taleban ao redor do mundo.
A gravação de ontem foi divulgada em fóruns jihadistas pelo Al-Sahab, braço da Al-Qaeda para a imprensa, segundo o grupo de inteligência SITE. As informações são da Associated Press.