O governo britânico disse neste domingo que respeita a decisão do presidente dos EUA, Barack Obama, de levar a questão de uma intervenção militar na Síria ao Congresso norte-americano e defendeu o momento dessa abordagem, em meio a críticas de que o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, agiu de forma prematura ao pedir uma votação dos parlamentares.

CARREGANDO :)

O chanceler britânico, William Hague, afirmou que as evidências oferecidas pelos EUA após a votação no Parlamento britânico não teriam feito diferença no resultado. "A avaliação principal era a mesma: isso foi um ataque químico e o regime de Assad é o responsável", disse ele, em entrevista à Sky News. "Não acredito que as evidências extras apresentadas pelos EUA após a votação teriam feito diferença para aqueles que duvidavam das evidências já conhecidas pela Câmara dos Comuns."

Hague reconheceu a decepção do governo por não ter sido capaz de garantir aprovação parlamentar para uma intervenção na Síria, mas disse que não considera renunciar por causa disso. Segundo ele, a possibilidade de uma ação militar era somente uma parte da estratégia do governo britânico para a Síria e o Reino Unido deve continuar fornecendo ajuda humanitária e participando de esforços diplomáticos.

Publicidade

"A rejeição não foi direcionada à nossa abordagem inteira", disse ele, acrescentando que os políticos britânicos "ficaram preocupados com as sombras do Iraque e com a possibilidade de um longo conflito". Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também
  • Ban Ki-moon pede rapidez nas análises sobre armas químicas
  • Arábia Saudita pede que comunidade internacional apoie oposição síria
  • Israel está pronto para qualquer cenário, diz Netanyahu
  • Parlamento francês também quer votar apoio a ação na Síria
  • EUA dizem ter provas que Assad usou gás sarin em ataque com armas químicas
  • Mais de 110 mil sírios foram mortos em conflito de 2 anos e meio, diz ONG
  • Papa faz apelo para que não haja "mais guerras"
  • Britânicos reduzem chance de coalizão