O Reino Unido, seguindo a posição dos Estados Unidos, também afirmou que o regime sírio de Bashar al Assad utilizou armas químicas no conflito que assola o país árabe, entre elas gás sarin, disse nesta sexta-feira (14) o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague.

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Em declaração divulgada nesta sexta, o ministro revelou que apresentou à ONU provas sobre o uso destas armas e pediu uma resposta coordenada da comunidade internacional.

Hague fez esta declaração antes do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, receber neste domingo, em Londres, o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir a grave situação na Síria.

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O chefe da diplomacia britânica disse que a crise exige uma resposta "forte, decidida e coordenada" da comunidade internacional. Hague afirmou que era preciso "fazer mais para salvar vidas" e pressionar Assad para que aceite "negociar seriamente".

O ministro disse ainda que é preciso fazer um esforço para impedir o aumento do radicalismo e do terrorismo e impedir que Assad utilize armas químicas "contra sua própria população".

"Estivemos trabalhando com nossos aliados para obter mais e melhores informações sobre a situação no terreno. Condenamos o deplorável fracasso do regime de Assad em cooperar com a missão investigadora (da ONU)", acrescentou.

Segundo Hague, o assunto será abordado durante a cúpula do G8 (países ricos e Rússia) que será realizada semana que vem na Irlanda do Norte.

O ministro se reuniu na quarta-feira em Washington com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, para discutir a situação síria.

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O Reino Unido reconheceu a Oposição Nacional Síria como porta-voz legítimo do povo sírio, mas ainda não decidiu se irá fornecer armas aos rebeldes.

O ministro fez a declaração depois que o governo dos Estados Unidos denunciou que o governo sírio tinha utilizado armas químicas, entre elas o gás sarin, no conflito civil que há mais de dois anos castiga o país árabe.

O conselheiro adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, anunciou ontem apoio aos rebeldes.