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Crise no Mali

Reino Unido vai enviar tropas para ajudar França no Mali

O Reino Unido vai oferecer tropas para a ajudar as forças da França na investida para expulsar extremistas islâmicos do Mali. Segundo fontes do jornal 'Guardian', uma autoridade de Downing Street garantiu que o governo britânico está pronto para mandar uma "quantidade considerável" de militares para o país africano e que o anúncio será feito nos próximos dias, assim que a França enviar os números exatos sobre a ajuda que precisa.

A fonte do "Guardian" afirma ainda que o Reino Unido pode dispachar facilmente 200 tropas se a França confirmar a necessidade deste número. Um porta-voz do governo disse à Reuters que desconhecia as informações divulgadas pelo jornal e não iria comentar sobre o número de tropas que seriam enviadas.

Na segunda-feira, o conselheiro nacional de segurança do Reino Unido, Kim Darroch, foi a Paris para fazer um levantamento das necessidades militares da França no Mali. No entanto, segundo um porta-voz do primeiro ministro David Cameron, a assistência britânica continuará restrita a logística transporte, inteligência e vigilância, e os militares britânicos não participarão de nenhuma forma de combate.

"Nós iremos continuar a prover mais assistência e ela dependerá do que França disser que é necessário", disse o porta-voz de Cameron. Nossa posição de 'não participar do combate' continua.

Cameron conversou com o presidente francês, François Hollande, no domingo sobre as operações no Mali, mas detalhes sobre o diálogo ainda não foram divulgados. Na semana passada, o governo britânico anunciou que iria enviar dezenas de militares para fazer parte da missão da União Europeia (UE) para treinar forças do Mali.

No início da intervenção francesa no país africano, o Reino Unido emprestou duas aeronaves C-17 para o transporte de cargas e operações de vigilância. Cameron tem constantemente defendido em seus discursos a criação de uma força-tarefa internacional para combater radicais no norte da África e na região do Saara, mas não anunciou nenhuma medida concreta sobre a suas propostas.

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