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Furacão

Relato: Brasileira tem dificuldades para comprar comida em Nova York

Os preparativos para a passagem do furacão Sandy em Nova York incluíram fortes recomendações para que os cidadãos evitassem sair de casa. Em visita à cidade, a analista de controladoria Paula Bogar, 29, de São Paulo, conta que teve dificuldades para encontrar comida, que ela pretendia comprar e estocar para os próximos dias.

"Está ventando muito. Todos os restaurantes estão fechados e só passam alguns poucos táxis." Hospedada em um albergue, na rua 63, ela conta que só saiu para tomar um café e que só conseguiu comprar comida numa farmácia. "Como não tem geladeira nem micro-ondas aqui, o jeito foi comprar biscoitos e frutas para passar esse período", disse.

O furacão Sandy ainda a obrigará a permanecer dois dias além do previsto na cidade. Ela diz que não recebeu da companhia aérea United Airlines ajuda para as despesas extras desse período. Ela voltaria na noite desta segunda, mas teve o voo foi cancelado. "Tive de entrar em contato com eles e esperei na linha por uma hora e meia. Fui colocada em um voo da TAM na quarta de manhã, mas não vou ter reembolso."

Bogar afirmou que pagou o albergue até quinta-feira, porque espera novos adiamentos devido ao mau tempo.Esta é a segunda vez que viaja à cidade americana e disse nunca ter passado por uma situação como essa em outras viagens. "Foi a primeira vez e última, espero."

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