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Costa Concordia

Resgate encontra mais 2 corpos

Mergulhador do corpo de bombeiros Fabio Paoletti, no cais da Ilha de Giglio, um dos homens a trabalhar nas buscas por desaparecidos do Costa Concordia | Filippo Monteforte/AFP
Mergulhador do corpo de bombeiros Fabio Paoletti, no cais da Ilha de Giglio, um dos homens a trabalhar nas buscas por desaparecidos do Costa Concordia (Foto: Filippo Monteforte/AFP)

Autoridades italianas informaram ontem que mais dois corpos foram retirados do transatlântico Costa Concordia, que naufragou na costa da Toscana, o que eleva o número de mortes confirmadas para 15. Os dois corpos são de mulheres e um deles, segundo a agência italiana Ansa, já foi identificado: era de Maria D’Introno, italiana de 30 anos da cidade de Biella, que viajava em lua de mel no cruzeiro com o marido, que se salvou do naufrágio.

Também ontem, os exames toxicológicos feitos no capitão Francesco Schettino, que comandava o transatlântico no naufrágio de 13 de janeiro, deram negativo, informou o jornal milanês Corriere della Sera. Isso significa que Schettino, sob prisão domiciliar perto de Nápoles, não estava drogado nem bêbado quando ocorreu o desastre.

O funcionário da agência na­­cional de proteção civil responsável pelas buscas, Franco Ga­­brielli, disse que os mergulhadores recuperaram os corpos das duas mulheres no internet café da embarcação. Eles usaram ex­­plosivos para abrir um buraco no casco da embarcação.

Dessa forma, o número de desaparecidos caiu para 17, mas no final de semana autoridades disseram que aparentemente havia passageiros não registrados no navio no momento do aci­­dente, o que significa que o nú­­mero de desaparecidos pode aumentar.

O almirante Ilarione dell’An­­na disse que a remoção do combustível do Costa Concordia po­­derá começar hoje e levará 23 dias. Deverão ser extraídas por mangueiras 2,2 mil toneladas de combustível pesado.

As buscas por mais corpos vão continuar. A decisão de realizar as duas operações em conjunto foi tomada após ficar comprovado que o Costa Concordia está estável e não corre o risco de afundar no Mar Tirreno.

Gabrielli defendeu que as operações para recuperar os corpos continuem, mesmo com os riscos para os mergulhadores. "Aqui na ilha [de Giglio] existem parentes das vítimas que têm o direito de saber o que aconteceu com elas", disse. Segundo ele, não existe o risco de o navio naufragado se movimentar para águas mais profundas no mo­­mento.

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