O Departamento de Estado qualificou de "irresponsável" a divulgação, pelo site WikiLeaks, da lista de locais do mundo considerados estratégicos pelos Estados Unidos. Ao avaliar o impacto da ação, o porta-voz da diplomacia americana, Philip Crowley, afirmou que o WikiLeaks extrapolou seu objetivo de desafiar os EUA e transformou pontos vitais para outros países em alvos de possíveis ataques da rede terrorista Al-Qaeda.
"Isso é uma irresponsabilidade. Uma informação é classificada como secreta por uma boa razão, especialmente quando envolve infraestrutura que apoia nossa economia e a de outros países", afirmou Crowley. "O que Julian Assange (fundador do WikiLeaks) divulgou equivale a uma lista de alvos que será de interesse de grupos como a Al-Qaeda", completou.
O Departamento de Estado classifica o vazamento dos 251 mil telegramas diplomáticos pelo WikiLeaks como um "ato criminoso" de Assange, a quem se refere como um "anarquista". Em sua reação o governo americano vem insistindo que a divulgação desses textos pôs em risco as pessoas mencionadas - em boa parte, informantes da diplomacia americana - e as negociações em curso sobre temas de relevância regional ou mundial. Na mesma linha, o governo britânico condenou novamente ontem o vazamento pelo seu prejuízo à segurança nacional dos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
- WikiLeaks diz que prisão do fundador não afetará o site
- Fundador do WikiLeaks é preso em Londres
- Fundador do WikiLeaks negocia se apresentar à polícia britânica
- Advogado de Assange diz estar em contato com polícia
- Conta do fundador do WikiLeaks na Suíça é fechada
- WikiLeaks divulga lista de locais estratégicos para EUA
- Para Hillary Clinton, sauditas financiam terroristas
Mais “taxa das blusinhas”? Alta do ICMS divide indústria nacional e sites estrangeiros
O que propõe o acordo UE-Mercosul, desejado por Lula e rejeitado por agricultores europeus
O ataque grotesco de Lewandowski à imunidade parlamentar
Marcos Pereira diz que anistia a réus do 8/1 não deve ser votada agora para não ser derrubada no STF