A revista francesa "Charlie Hebdo" anunciou neste sábado (17) que voltará a ampliar, de cinco para sete milhões de exemplares, o número editado após os atentados jihadistas da semana passada em Paris. A revista, cuja tiragem habitual é de 60 mil exemplares, ampliou inicialmente a primeira tiragem após os atentados terroristas para três, cinco e finalmente sete milhões de exemplares, que venderá de forma escalonada durante dois meses.

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Além disso, seu site oferece a possibilidade de assinar a revista, fazer uma doação ou baixar em aplicativos o último número, no qual uma caricatura de Maomé - que transformou a revista em alvo terrorista - abre o novo exemplar com um cartaz em que se lê a frase que representou o apoio do mundo A favor da liberdade de expressão: "Je suis Charlie".

A sede da revista em Paris foi atacada no último dia 7 pelos irmãos Saïd e Chérif Kouachi, que mataram 12 pessoas, inclusive seu diretor, Stéphane Charbonnier, "++Charb++", e quatro dos desenhistas mais famosos da França.

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