Investigadores russos começaram a juntar as peças dos últimos momentos do vôo 778 da companhia aérea Sibir, que se chocou contra um prédio quando pousava na Sibéria neste domingo. O acidente matou pelo menos 122 pessoas. O Airbus A-310 da Sibir, que tinha decolado de Moscou, não conseguiu parar quando tocou o solo do aeroporto da cidade siberiana de Irkutsk. A aeronave acabou saindo da pista e se chocou contra um prédio, explodindo em seguida.

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Investigadores também esperam que a caixa preta do avião contenha informações importantes sobre o que causou o acidente que matou mais da metade das 204 pessoas que estavam a bordo.

Pelo menos 55 pessoas permaneceram hospitalizadas no domingo, vítimas de queimaduras, trauma e efeitos de inalação de fumaça. Doze passageiros ainda estão desaparecidos.

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Muitas pessoas a bordo eram crianças que iam passar as férias no Lago Baikal, um popular destino siberiano no verão, informou a imprensa.

- É horrível. Eu vi pessoas queimando, elas estavam queimando - disse Margarita Svetlova, que sobreviveu ao acidente, ao canal de televisão russo First Channel. - Eu provavelmente perdi a consciência durante um minuto ... Eu tirei o sinto, corri e comecei a gritar, procurando uma saída ... A saída de emergência não inflou a rampa e eu pulei. Tive sorte, apenas machuquei minha perna um pouco.

A Sibir publicou uma lista de 193 passageiros no site www.bort778.info, mas um porta-voz do Ministério de Emergências da Rússia disse que há mais passageiros que não estão relacionados na lista oficial da Sibir.

O ministério planeja revelar os nomes das vítimas reconhecidas às 21h (horário de Brasília) e a companhia aérea ofereceu aos parentes das vítimas um vôo para Irkutsk, na segunda-feira.

O presidente russo, Vladimir Putin, decretou luto oficial na segunda-feira.

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