A Rússia alertou o Ocidente nesta quarta-feira contra o envio de armas aos rebeldes que lutam contra o líder líbio Muamar Kadafi e afirmou que os líbios devem forjar seu futuro político sem interferências.

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Com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes afirmando que não descartam armar os rebeldes, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, enfatizou a oposição da Rússia.

"Não há muito tempo atrás o ministro francês do Exterior disse que a França está pronta para discutir o fornecimento de armas para a oposição líbia com os parceiros da coalizão", disse Lavrov em entrevista coletiva após conversas com seu colega austríaco.

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"De imediato, o secretário-geral da Otan (Andres) Fogh Rasmussen disse que a operação na Líbia está sendo conduzida para proteger a população, não para armá-la. Concordamos completamente com o secretário-geral da Otan sobre isso", disse Lavrov.

Falando sobre o futuro político da Líbia, Lavrov disse ser óbvia a necessidade de reformas no país, mas afirmou que "as partes líbias têm de concordar com o que deve ser o Estado líbio".

"Está claro que será um regime diferente, e está claro que deve ser um regime democrático, mas os próprios líbios devem decidir sem influência externa."