O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein e outros sete réus em uma corte de Bagdá alegaram inocência nesta quarta-feira no massacre de 140 xiitas na cidade de Dujail, ocorrido em 1982.

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As acusações deste processo, o primeiro que Saddam enfrenta, são relativas a eventos ocorridos em 8 de julho de 1982, quando um grupo de jovens ligados ao Partido xiita Dawa tentou assassinar o então ditador em seu comboio blindado em Dujail, cidade a 60 km norte de Bagdá.

Em retaliação, Saddam, segundo os promotores, mandou caçar, torturar e matar dezenas de homens da cidade durante anos.

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Homens e mulheres também teriam sido removidos à força de Dujail, levados à prisão de Abu Ghraib e mandados para um campo de internamento no deserto, perto da fronteira com a Arábia Saudita, onde muitos "desapareceram".

Helicópteros e tanques demoliram partes da cidade. Fazendas e plantações tiveram sua terra salgada.