O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, afirmou que a saída imediata do presidente egípcio, Hosni Mubarak, geraria instabilidade no país. "Não queremos o caos em nosso país", disse Suleiman, em entrevista exibida hoje pelo canal americano ABC. "Se ele dissesse que sairia agora, quem assumiria?", questionou.

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Mubarak, no poder há quase 30 anos, prometeu deixar a presidência quando seu mandato terminar, em setembro, mas tem sofrido fortes pressões de oposicionistas e manifestantes a renunciar imediatamente. Na entrevista, Suleiman também apelou aos manifestantes, que há 13 dias ocupam as ruas do Cairo em protestos contra o regime de Mubarak, que voltem para casa.

Um representante da Irmandade Muçulmana, maior partido de oposição do Egito, considerou insuficiente a oferta feita hoje pelo governo de incluir oposicionistas numa comissão de reformas democráticas. A decisão de criar a comissão foi anunciada após conversações entre o governo e vários grupos de oposição.

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"É insuficiente", afirmou Mohammed Mursi, que participou da reunião ocorrida mais cedo. Esta foi a primeira fez que o governo egípcio aceitou dialogar com o grupo fundamentalista, proscrito em 1954. As informações são da Dow Jones.