O presidente francês, Nicolas Sarkozy, confirmou que forças aéreas aliadas entraram em ação na Líbia neste sábado (19), impedindo que as forças de Muamar Kadafi ataquem a cidade rebelde de Benghazi.
"Nossos aviões já estão impedindo ataques aéreos à cidade", disse ele, acrescentando que a ação militar, apoiada por França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Canadá, pode ser suspensa se as forças de Kadafi pararem de atacar.
Invasão
Rebeldes afirmaram que forças leais a Muamar Kadafi atacaram a cidade de Benghazi neste sábado (19) e apelaram para que o Ocidente ofereça ajuda militar para deter o avanço das tropas do líder líbio em seu bastião oriental.
Tanques, artilharia e aviões de guerra --sendo que um chegou a ser derrubado-- atacaram a cidade, segundo os rebeldes, um dia após o ministro de Relações Exteriores da Líbia ter anunciado um cessar-fogo, seguindo resolução da ONU autorizando intervenção militar do Ocidente.
O governo líbio negou que estivesse atacando Benghazi, afirmando que está respeitando o cessar-fogo e acusou os rebeldes de invadir vilarejos e cidades para chamar a atenção do Ocidente.
"Eles invadiram Benghazi pelo oeste. Onde estão as forças ocidentais?", afirmou Khalid al-Sayeh, um porta-voz dos militares rebeldes.
Uma testemunha da Reuters viu uma explosão perto do edifício do rebelde Conselho Nacional que estava protegido por blocos de concreto.
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