A Polícia Metropolitana de Londres revelará amanhã, terça-feira (17), suas conclusões após a análise da nova informação recebida no verão passado sobre a morte de Diana de Gales e Dodi Al-Fayed em 1997, revelou hoje um porta-voz da Scotland Yard.
Quando o assunto parecia fechado, em 17 de agosto a polícia britânica emitiu um comunicado no qual informava que avaliaria a "relevância e credibilidade" de dados novos recebidos sobre a morte de Lady Di, ex-mulher de Charles da Inglaterra e mãe dos príncipes William e Harry.
Sem detalhar a origem dos dados, Scotland Yard disse então que tentaria determinar o alcance dessa informação e avaliá-la.
O canal de TV "Sky News" apontou em agosto passado a polícia militar (Royal Military Police) como responsável por passar esses novos dados depois que chegaram a suas mãos informação dos ex-sogros de um antigo soldado britânico.
Segundo essa versão, esse militar escreveu a sua então esposa e assegurou que as mortes de Diana, Dodi e seu motorista foram "planejadas" e "encobertas" por membros do exército britânico, apesar de nenhum porta-voz da casa real ter feito comentários a respeito.
Um porta-voz da Scotland Yard disse hoje que a análise desses dados "terminou", embora a polícia não pense em se pronunciar a respeito até amanhã, terça-feira, quando planeja emitir um comunicado.
Segundo a agência britânica de notícias "Press Association" (PA), as investigações policiais determinaram que nenhum membro das Forças Especiais britânicas (SAS) estava envolvido nas mortes de Diana e Dodi.
Em dezembro de 2006, um relatório policial chegou à conclusão de que não existiam provas que apontassem para a possibilidade do assassinato, à mesma que chegaram os investigadores franceses.
Outra investigação judicial aberta no Reino Unido em 2007 responsabilizou pelo ocorrido o estado de embriaguez no qual o motorista dirigiu e culpou os fotógrafos que perseguiam o veículo de Diana.
A princesa de Gales morreu com Al Fayed em 31 de agosto de 1997 em um acidente de trânsito em um túnel de Paris, enquanto era perseguida por fotógrafos.