A ex-candidatata republicana a vice-presidente dos Estados UnidosSarah Palin responsabilizou nesta segunda-feira (10) o governo Bush pela derrota de seu partido nas eleições que levaram o democrata Barack Obama à Casa Branca. Segundo a rede CNN, a governadora do Alasca disse a repórteres de seu estado que a campanha republicana "representou demais o status quo, o que aconteceu nos últimos oito anos". Já em entrevista exclusiva à rede Fox News - a primeira desde a derrota -, Sarah afirmou que se Deus lhe mostrar a "porta" em 2012, ela abrirá e será candidata.
A ex-companheira de chapa de John McCain não respondeu de forma direta à pergunta da entrevistadora Greta van Susteren, que quis saber se ela se via como candidata à Casa Branca. Mas Sarah tampouco descartou a possibilidade.
"Se houver uma porta aberta em 2012 ou quatro anos mais tarde, e se for algo bom para mim e para minha família, para o meu estado e para minha nação, uma oportunidade para mim, então entrarei por essa porta", disse na entrevista gravada em sua casa na pequena cidade de Wasilla, no Alasca, acrescentando que "sempre põe sua vida nas mãos do criador". "Deus, se houver uma porta aberta para mim em algum lugar não me deixe que a ignore", disse.
Desde a derrota republicana, que muitos atribuem a ela, o futuro de Sarah tornou-se alvo de especulações. Além da responsabilidade pelo fracassso da candidatura de McCain, Sarah também foi criticada, por ter gasto US$ 150 mil do Partido Republicano para renovar seu guarda-roupa. Na entrevista, ela classificou a polêmica como "irrelevante" e disse que o assunto recebeu atenção exagerada "tendo em vista o que está acontecendo no mundo agora".
"Eu não pedi essas roupas. Não perguntei por ellas. Ficaria feliz se pudesse ter vestido minhas próprias roupas desde o primeiro dia", disse.
A governadora começou no sábado a arrumar seu armário para separar o que pertence ao partido e o que é dela. Os republicanos afirmaram que boa parte das roupas usadas por ela serão doadas a instituições de caridade.
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