As seguradoras e resseguradoras começaram a divulgar seus prejuízos com o vazamento de petróleo no Golfo do México. Até agora, 14 empresas informam perdas estimadas de US$ 600 milhões. Mas a previsão é de que os sinistros com o afundamento da plataforma Deepwater Horizon cheguem ao total de US$ 1,5 bilhão, segundo a alemã Hannover Re.
Entre as empresas que já divulgaram projeções de perdas, estão a Swiss Re, maior resseguradora do mundo, que estima sinistros de US$ 200 milhões. A Hannover Re projeta prejuízo de 40 milhões de euros (US$ 48 milhões) e a Catlin Group de US$ 40 milhões. As seguradoras informam que o valor real das perdas e a solução de todos os sinistros devem demorar "vários anos".
As perdas com o vazamento, que já é considerado como o maior sinistro da história do setor de petróleo para o mercado de seguros, deve elevar os preços para o seguro e o resseguro de extração de petróleo no mar. "Estamos prevendo uma elevação importante nas taxas não apenas nos seguros de danos, mas especialmente nos de responsabilidade civil (problemas causados a terceiros)", destaca comunicado da Hannover Re. "No nosso caso não haverá uma prorrogação nos contratos sem uma adequada elevação dos preços."
Já a corretora inglesa Willis aponta que algumas seguradoras e resseguradoras resolveram reduzir a quantidade de risco que estão dispostas a aceitar no setor de petróleo. Mesmo com taxas mais elevadas, querem ficar com fatia menor e vão exigir mais dados e análises da petroleira que for contratar o seguro. Há ainda outras empresas que optaram por não operar com esse tipo de risco no momento, destaca relatório da Willis.
Quem são os jovens expoentes da direita que devem se fortalecer nos próximos anos
Frases da Semana: “Kamala ganhando as eleições é mais seguro para fortalecer a democracia”
Iraque pode permitir que homens se casem com meninas de nove anos
TV estatal russa exibe fotos de Melania Trump nua em horário nobre