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| Foto: NICHOLAS KAMM/AFP

Seis em cada dez americanos se disseram otimistas sobre o futuro do país quando Donald Trump assumir o governo, embora esperem que o presidente eleito pare de postar mensagens no Twitter, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira (22).

Cinquenta e nove por cento dos entrevistados se disseram “otimistas sobre os próximos quatro anos com Donald Trump como presidente”, enquanto 37% se disseram pessimistas, apontou a pesquisa independente da Universidade de Quinnipiac, em Connecticut. Apenas 17% consideraram que Trump será um “grande” presidente e 32% acreditam que será um “bom” chefe de Estado. Um percentual menor de entrevistados demonstrou uma perspectiva mais negativa: 26% consideraram que será um presidente “ruim” e 17%, “não tão bom”.

Outra consulta da CNN/ORC, publicada na terça-feira, revelou que 53% dos americanos pensam que Trump fará um trabalho “muito bom” ou “suficientemente bom” como presidente. Segundo a pesquisa, 48% dos entrevistados disseram se sentir mais confiantes contra 43% que se disseram menos confiantes

As pesquisas são publicadas duas semanas depois de o magnata republicano surpreender ao vencer a democrata Hillary Clinton nas eleições presidenciais. O início da transição de poder, que será concluída em 20 de janeiro, aparentemente inspira certa confiança na Presidência de Trump.

Twitter

O que parece irritar os americanos, no entanto, é o constante uso que Trump faz do Twitter para se comunicar sobre temas diversos. Segundo a pesquisa da Universidade de Quinnipiac, 59% dos eleitores consideram que o futuro presidente deveria encerrar sua conta no Twitter, contra 35% que pensam o contrário.

“Os eleitores dizem ao presidente eleito Donald Trump: ‘Conseguiu o trabalho. Agora, seja um líder e não tuíte”, explicou Tim Malloy, diretor adjunto da pesquisa da Quinnipiac, em um comunicado. “E vigiamos para nos assegurar de que colocará o país como prioridade e não a marca Trump”, acrescentou.

A pesquisa da Quinnipiac foi feita com 1.071 eleitores em nível nacional e a da CNN/ORC, com 1.003. As duas pesquisas foram realizadas entre 17 e 20 de novembro por telefone e sua margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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