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A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos declarou formalmente nesta segunda-feira que os gases do efeito estufa ameaçam a saúde humana, o que permitirá ao presidente Barack Obama demonstrar seu compromisso para agir contra o problema, tratado na importante reunião da ONU que começou em Copenhague, na Dinamarca.

A decisão da EPA, amplamente esperada desde um relatório preliminar divulgado neste ano, permitirá que a agência regulamente as emissões de gases do efeito estufa mesmo sem que o Congresso aprove uma legislação nesse sentido.

A medida também injetará algum otimismo na reunião climática da ONU, que vai até o dia 14.

A partir de agora, Obama poderá regulamentar as emissões de veículos e fábricas. Grupos empresariais dizem que isso afetará a economia e a geração de empregos nos EUA, que só agora começam a sair de uma prolongada recessão.

No entanto, Obama ainda acredita que uma legislação compreensiva sobre energia é o melhor caminho para combater o aquecimento global, informou a Casa Branca nesta segunda-feira.

Os empresários argumentam que a regulamentação do Executivo será mais nociva que a legislação parlamentar -levando em conta que eles têm menos influência sobre a Agência de Proteção Ambiental do que sobre o Congresso.

Mas o secretário de Energia dos EUA, Steven Chu, disse que a decisão acabará beneficiando a indústria norte-americana.

"Viveremos em um mundo corporativo com restrições ao carbono", disse Chu à CNBC. "E os Estados Unidos têm a capacidade de liderar na criação dessas novas tecnologias, que nos darão a energia que precisamos com baixas emissões de carbono, ou podemos seguir (outros países). Se liderarmos, isso irá se somar à nossa prosperidade econômica."

A decisão da Agência de Proteção Ambiental abrange seis gases que os cientistas dizem contribuir com o efeito estufa, inclusive o principal deles, o dióxido de carbono.

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