O Senado da França aprovou ontem a nova lei de inteligência do país, que aumenta a ação das agências de espionagem no monitoramento de dados de telefone e de internet e nas escutas telefônicas.
Promovida pelo governo como uma resposta aos ataques ao jornal “Charlie Hebdo”, em janeiro, a medida é criticada pela oposição e por ONGs, que a veem como ameaça às liberdades individuais.
A legislação foi aprovada com 251 votos a favor e 68 contrários. Os senadores fizeram algumas mudanças no texto em relação ao aprovado em maio pela Câmara, incluindo a coleta de metadados (informações sobre os números e a duração de uma chamada telefônica) nas ações a serem conduzidas pela agência de espionagem do país.